Derivado da vitamina B1 estimula a dopamina.
- Maria Eduarda Lira
- 19 de mai.
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Resumo: Derivados de tiamina, antes desenvolvidos para tratar deficiências nutricionais, agora estão sendo explorados por seus potenciais efeitos na função cerebral e na energia. Um novo estudo mostra que o TTFD, um derivado de tiamina, aumenta a dopamina no córtex pré-frontal medial do cérebro, levando ao aumento da excitação e da atividade física em ratos.
O efeito parece ser impulsionado pela ativação de regiões cerebrais importantes envolvidas na vigília, incluindo a área tegmentar ventral e o locus ceruleus. Essas descobertas sugerem que o TTFD pode ser usado não apenas para suporte nutricional, mas também como uma nova abordagem para aumentar o estado de alerta e a vitalidade.
Principais fatos:
Aumento de dopamina: o TTFD aumenta a dopamina em áreas do cérebro ligadas à motivação e à excitação.
Efeito de vigília: ratos que receberam TTFD mostraram mais atividade física e estado de alerta.
Ativação cerebral: centros-chave de excitação, como o VTA e o locus coeruleus, foram ativados.
deficiência de tiamina tem sido um problema de saúde significativo há muito tempo, contribuindo para condições como o beribéri, que se espalhou do período Edo ao Meiji (1868-1912). O desenvolvimento de derivados de tiamina na década de 1950 marcou um avanço fundamental no tratamento dessas deficiências.
Hoje em dia, esses derivados são comumente usados como suplementos nutricionais para fornecer energia diária, mesmo em sociedades modernas onde a deficiência de tiamina é incomum.
Estudos recentes também examinaram os efeitos potenciais dos derivados de tiamina na função cerebral.
A equipe de pesquisa descobriu anteriormente que o TTFD aumenta os níveis de dopamina no córtex pré-frontal medial de ratos, aumentando assim a atividade física. Esse aumento de dopamina está ligado à ativação de regiões cerebrais envolvidas na excitação, como a área tegmentar ventral e o locus ceruleus.
Com base nessas descobertas, a equipe levantou a hipótese de que a administração do TTFD promoveria a excitação.
Para testar essa hipótese, a equipe administrou TTFD intraperitonealmente em ratos e avaliou mudanças em seus estados de sono-vigília e níveis de atividade física usando EEG e eletromiografia.
Os resultados indicaram que a administração de TTFD melhorou a atividade física e a vigília.
Estudos futuros tentarão descobrir os mecanismos neurais por trás desse efeito, demonstrando potencialmente o potencial do TTFD em aumentar a vitalidade diária.
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